quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ictio - Ichthyophthirius multifiliis


Ictio é uma das doenças mais comuns em peixes ornamentais. Felizmente é também uma das doenças de mais fácil tratamento e prevenção.
É causada por um protozoário parasita que, em sua forma adulta (trofozoíto), forma pontos brancos no corpo do peixe que se assemelham à grãos de açúcar. Por conta disso essa doença é conhecida popularmente como "doença dos pontos brancos". Cada ponto é um protozoário que se fixa na superfície do corpo do peixe e se alimenta de sangue, o que pode levar o animal à morte.
Este protozoário é normalmente encontrado na água do aquário, porém apenas causa a doença em peixes debilitados, sendo assim muito comum em peixes velhos ou recém inseridos ao aquário, os quais ficam com uma baixa imunidade por conta do estresse causado pelo transporte e tornam-se deste modo mais susceptíveis à contração do Ictio. 
Outro fator que favorece a ocorrência da doença é a baixa temperatura, fazendo com que a doença ocorra mais facilmente no inverno.

Sintomas

O Ictio é mais facilmente identificado em sua faze avançada, quando o protozoário é visível à olho nu. Porém pode-se perceber um comportamento diferente do animal antes desta fase, quando ainda não apresenta sintomas visíveis, mas constantemente raspa o corpo contra rochas, troncos ou outros objetos dentro do aquário. Os peixes tendem, ainda, a ficarem acuados no fundo do aquário.

Tratamento e Profilaxia

Esta doença é facilmente evitada tomando-se algumas precauções em momentos específicos.
Ao comprar um peixe novo, verifique se apresenta algum dos sintomas descritos acima. Se o aquário onde ele está apresenta algum peixe com estes sintomas, isso pode ser um fator de risco.
Ao introduzir o novo peixe no aquário eleve a temperatura da água para cerca de 30°C (caso seja uma espécie que se adapta à esta temperatura), isso eleva o metabolismo e faz com que ele se alimente mais, reforçando assim seu sistema imunológico.
O tratamento é feito através da elevação da temperatura da água, troca parcial de água (TPA) de 50% e uso de parasiticida.

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