quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Aponogeton madagascariensis

Resumo Técnico: 

Nome Científico: Aponogeton madagascariensis
Nomes Populares: Aponogeton madagascariensis
Origem: África (Madagascar)
Parâmetros da Água: Temperatura - 15 à 30°C / pH 5,0 à 7,5
Tamanho: De 25 à 60cm
Iluminação: Moderada
Substrato:Pouco Rico
Manejo: Difícil

Informações Adicionais

A Aponogeton madagascariensis é geralmente encontrada em riachos e fontes de água corrente da ilha de Madagascar. Sua principal característica é a folha fenestrada, com ausência de tecido foliar entre as nervuras, o que confere um aspecto único e muito exótico.
Desde a década de 1950, vem se tentando cultivar esta espécie em aquários, porém, os aquapaisagistas costumam encontrar muitas dificuldades.
A primeira limitação para o seu cultivo está no tamanho já que chega a atingir 60cm e é compatível apenas com aquários de grande porte. Além disso, é uma planta muito exigente quanto aos parâmetros químicos da água, concentração de macro e micronutrientes além de muito sensível à formação de algas. 
O substrato não deve ser muito rico, principalmente em compostos nitrogenados. Folhas com as pontas mortas ou completamente mortas podem ser sinal de excesso de matéria orgânica no substrato.
O uso de outras plantas ao redor pode favorecer seu desenvolvimento pois consomem o excesso de matéria orgânica.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aponogeton boivinianus


Resumo Técnico: 
 
Nome Científico: Aponogeton boivinianus
Nomes Populares: Aponogeton boivinianus
Origem: África (Madagascar)
Parâmetros da Água: Temperatura - 15 à 30°C / pH 5,5 à 8,0
Tamanho: De 20 à 80cm
Iluminação: Moderada/Alta
Substrato: Rico e com adição de CO2
Manejo: Difícil

Informações Adicionais
Assim como as outras plantas do gênero, a Aponogeton boivinianus extrememente cobiçada entre os aquaristas e se adapta apenas à aquarios grandes. 
Pode atingir 80cm de altura, não sendo indicada para aquários baixos. 
Necessita de um substrato rico em nutrientes, alta luminosidade e adição de CO2. 
Seu crescimento é rápido e as folhas iniciam seu desenvolvimento com cores mais claras (tons de verde e castanho). Conforme amadurecem ficam com verde mais acentuado e escuro.
Em seu ambiante natural, a Aponogeton boivinianus vive em rios com forte correnteza e algum fluxo de água no aquário parece beneficiá-la.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Anubias barteri var. nana "Petite"


Resumo Técnico: 


Nome Científico: Anubias barteri var. nana "Petite"
Nomes Populares: Anubias barteri var. nana "Petite", Anubias nana "Petite"
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,5 à 8,5
Tamanho: Cerca de 5cm
Iluminação: Baixa/Moderada
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Fácil

Informações Adicionais
A Anubias nana "Petite" é uma planta que surgiu a partir da Anubias barteri var. nana em um viveiro da Oriental Aquariums company, uma grande empresa produtora de plantas para aquários.
A diferença entre a Anubias nana e a Anubias nana "Petite" está no tamanho. Esta é, talvez, a menor variedade de Anubias disponível para o aquarismo. Ela atinge cerca de 5cm e forma moitas muito compactas e com numerosas folhas redondas e com tons de verde escuro.
Por terem um crescimento muito lento, praticamente não exigem manutenção.
Para plantá-las, basta amarrar o rizoma sobre uma pedra ou pedaços de tronco que ela, rapidamente, formará raízes para se fixar ao substrato por conta própria. 
Não é exigente quanto ao substrato e se desenvolve bem em ambientes com pouca iluminação.
É de grande importância o cuidado com o rizoma ao plantá-la. Caso fique enterrado, poderá apodrecer e a planta morrerá.
É ideal para compor a porção frontal do aquário em grupos de ao menos três plantas. Por seu tamanho reduzido, também é muito indicada para nano plantados. 

domingo, 28 de agosto de 2011

Anubias barteri var. nana

Resumo Técnico: 
Nome Científico: Anubias barteri var. nana

Nomes Populares: Anubias barteri var. nana, Anubias nana
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,5 à 8,5
Tamanho: Até 15cm
Iluminação: Baixa/Moderada
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Fácil
Informações Adicionais
A Anubias nana é uma das plantas de mais fácil composição em um aquário plantado. É de crescimento lento e por atingir no máximo 15cm, é compatível com, praticamente, todos os tamanhos de aquários.
É uma planta originária da África onde cresce ao longo de coregos, rios e brejos. 
Suas principais características são as folhas largas, espessas e com tons verdes muito intensos. 
São, geralmente, plantadas na parte frontal do aquário, amarradas à troncos ou pequenas pedras para que não flutuem. Desta forma, desenvolve rapidamente suas raízes e se fixa ao substrato por conta própria. 
Não é exigente quanto ao substrato ou aos parâmetros da água, se adaptando à uma vasta gama de condições. 
Deve-se ter o cuidado de não enterrar o rizoma durante o plantio, caso contrário, ele irá apodrecer levando a planta à morte. 
Pode ser propagada através do corte do rizoma, quando este apresentar cerca de ao menos 10cm e 10 folhas. 
Assim como as outras variedades da espécie, está sujeita à formação de algas por conta do seu crescimento lento e das largas folhas. Para evitar este problema, deve-se plantá-las em locais sombreados. 

sábado, 27 de agosto de 2011

Sri Lanka

 
Resumo Técnico: 


Nome Científico: Aponogeton crispus
Nomes Populares: Aponogeton crispus
Origem: Ásia (Sri Lanka)
Parâmetros da Água: Temperatura - 15 à 30°C / pH 5,5 à 8,0
Tamanho: De 25 à 50cm
Iluminação: Moderada/Alta
Substrato: Preferencialmente rico
Manejo: Fácil

Informações Adicionais
Esta espécie é muito interessante em qualquer aquário, mas, por seu tamanho, é indicada para aquários mais altos. 
É uma planta de fácil manutenção, não exigindo substrato muito rico, apesar disso beneficiá-la. Também não requer adição de CO2 e a iluminação pode ser moderada ou alta. Além disso, se adapta à uma grande variedade de parâmetros de água.
Se respeitadas as condições ideais, pode florescer, mesmo em ambiente aquático. 
Suas folhas longas e crespas possuem cor verde claro, se tornando muito luminosas quando bem iluminadas. 
Por atingir cerca de 50cm, compõe melhor a parte posterior do layout, não sendo indicada para as porções intermediárias. 
A multiplicação pode ocorrer por fragmentação do tubérculo ou, em raros casos, por sementes.

Anubias barteri var. glabra



Resumo Técnico: 
 
Nome Científico: Anubias barteri var. glabra
Nomes Populares: Anubias barteri var. glabram, Anubias lanceolata
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,5 à 8,5
Tamanho: Até 40cm
Iluminação: Baixa/Moderada
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Fácil
 
Informações Adicionais
 
Esta variedade de Anubias barteri é visivelmente distinta das demais integrantes do grupo. Suas folhas são longas e finas o que difere das folhas arredondadas das demais Anubias barteri
Quanto aos hábitos, segue o padrão da especie, sendo uma planta de crescimento lento e própria para regiões sombreadas. 
Muito resistente, esta espécie é indicada para iniciantes por necessitar de pouca manutenção e se adaptar à uma ampla faixa de parâmetros da água.
Deve-se ter o cuidado de não enterrar o rizoma durante o plantio, caso contrário, ele irá apodrecer levando a planta à morte.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Anubias barteri var. barteri


Resumo Técnico: 

Nome Científico: Anubias barteri var. barteri
Nomes Populares: Anubias barteri var. barteri
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,5 à 8,5
Tamanho: De 20 à 45cm
Iluminação: Baixa/Moderada
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Fácil

Informações Adicionais

Esta é a espécie mais popular do gênero. Por ser tão popular, é encontrada tanto em aquários de iniciantes quanto em aquários de aquaristas avançados. 
Por apresentar um tamanho maior que as demais, é também chamada de Anubia Gigante, apesar de dificilmente passar dos 45cm.
Trata-se de uma planta de crescimento lento e compacta, fato que à torna ideal para compor as regiões centrais do aquário.
Suas folhas são um fácil alvo para o crescimento de algas e para evitá-las, as Anubias devem ser plantadas em regiões mais sombreadas.
Não é muito exigente quanto aos substrato ou aos parâmetros da água, se adaptando à diversas condições. 
Deve-se ter o cuidado de não enterrar o rizoma durante o plantio, caso contrário, ele irá apodrecer levando a planta à morte.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Anubia barteri var. coffeefolia


Resumo Técnico: 

Nome Científico: Anubia barteri var. coffeefolia
Nomes Populares: Anubia barteri coffeefolia
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,5 à 8,5
Tamanho: Cerca de 20cm
Iluminação: Baixa/Moderada
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Fácil

Informações Adicionais

Esta é uma das plantas mais belas do gênero. Possui folhas que muito se assemelham às do cafeeiro (Coffea sp.), fato que lhe conferiu seu  nome popular. Assim como a maior parte das espécies deste grupo, possui crescimento muito lento, o que à torna um alvo para o crescimento de algas.
Não são exigentes quanto ao substrato, parâmetros da água ou CO2, mesmo assim é preferível mantê-la em aquários com adição de CO2 afim de evitar o crescimento de algumas algas.
As folhas atingem cerca de 6cm e no inicio do seu desenvolvimento possuem cores que tendem ao castanho. Conforme amadurecem, adquirem tons verdes mais intensos.
É de grande importância o cuidado com o rizoma ao plantá-la. Caso fique enterrado, poderá apodrecer e a planta morrerá.
A iluminação não deve ser muito intensa pois esta espécie é encontrada em regiões sombreadas. 
Plante-a em uma região central do aquário para que tenha maior destaque e fique abrigada da luz sob plantas mais altas. 

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ammannia senegalensis


Resumo Técnico: 
 
Nome Científico: Ammannia senegalensis
Nomes Populares: Ammannia senegalensis
Origem: África
Parâmetros da Água: Temperatura - 22 à 30°C / pH 5,0 à7,5
Tamanho: Até 25cm
Iluminação: Alta
Substrato: Rico e com adição de CO2
Manejo: Moderado
 
Informações Adicionais
 
A Ammannia senegalensis é um pouco menor que a A. gracilis, atingindo cerca de 25cm. Tem tendencia à ficar mais baixa e com mais ramos laterais. Por conta disso, é plantada na redião intermediária do aquário ou do fundo de aquários de menor porte. 
Sua principal característica é a cor vermelha intensa, comparável à famosa Rotala macrandra.
Para que se desenvolva adequadamente, depende de um substrato rico, iluminação intensa e adição de CO2. Nestas condições cresce rapidamente, mesmo não sendo uma planta de crescimento rápido. 
Quando plantada em grupos, forma moitas compactas e de cores intensas.

Ammannia multiflora

 
Resumo Técnico: 
 
Nome Científico: Ammannia multiflora
Nomes Populares: Ammannia multiflora
Origem: África e Ásia
Parâmetros da Água: Temperatura - 20 à 30°C / pH 5,0 à7,5
Tamanho: Até 40cm
Iluminação: Alta
Substrato: Pouco exigente
Manejo: Moderado
 
Informações Adicionais
 
 A Ammannia multiflora é uma planta de crescimento rápido, com tamanho entre 25 e 40cm e que por isso deve ser plantada na porção traseira ou intermediária do aquário. 
É menos exigente que outras espécies do gênero, mas necessita de alta luminosidade e, preferencialmente, adição de CO2.
Apesar de ser pouco exigente quanto ao substrato, a fertilização parece favorecê-la.
Devido ao rápido crescimento as podas devem ser constantes e os cortes podem ser replantados.
Muitos aquaristas conseguem uma boa composição com esta especie quando à plantam em grupos.

Alternanthera reineckii

 
Resumo Técnico: 
Nome Científico: Alternanthera reineckii

Nomes Populares: Alternanthera reineckii
Origem: América do Sul
Parâmetros da Água: Temperatura - 18 à 30°C / pH 5,5 à 8,0
Tamanho: Até 40cm
Iluminação: Preferencialmente Alta
Substrato: Rico e com adição de CO2
Manejo: Fácil - Moderado
Informações Adicionais
É uma planta de crescimento relativamente lento e que por isso demanda pouca manutenção com podas. Não é muito exigente quanto à luminosidade, mas desenvolve-se melhor em luz intensa, além de ter os tons vermelhos acentuados. 
Necessita de um substrato rico, porém sem acúmulo de compostos nitrogenados. Para evitar este acúmulo basta realizar trocas parciais de água com maior frequência.
A melhor posição para inseri-las em um aquário plantado é na porção traseira ou intermediaria, devendo sempre ser plantada em grupos para valorizar suas cores. 
Em ambientes ideais, com alta luminosidade, pode ter um crescimento mais rápido o que faz as podas necessárias em intervalos menores.
Geralmente, formam-se raízes ao longo do caule, que apesar de esteticamente indesejáveis, são necessárias às plantas e não devem ser cortadas durante a poda. Para disfarçá-las pode-se colocar plantas mais baixas e de crescimento lento, que escondam a parte inferior do caule.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Carpa Koi - Cyprinus carpio


Resumo Técnico: 
Nome Científico: Cyprinus carpio
Nomes Populares: Carpa, Koi, Nishikigoi
Origem: Ásia
Parâmetros da Água: Temperatura - 03 à 23°C / pH 6,5 à 7,5 / GH 05-16.
 
Informações Adicionais

As Carpas são os peixes mais comuns em lagos pelo mundo todo, fato que faz desta espécie a número um entre os criadores de peixes ornamentais. Este não é um fato recente pois a criação de carpas teve início a mais de 1200 anos quando agricultores japoneses passaram a manter estes peixes em tanques dentro das casas para que sobrevivessem ao inverno rigoroso da região. Com o passar do tempo foram sendo selecionadas novas linhagens oriundas de mutações genéticas naturais que não passaram despercebidas pelos atentos olhos dos criadores japoneses. 
Originalmente esta espécie apresenta coloração cinza, quase prateada. Através do isolamento e seleção, obteve-se outras cores como vermelho, laranja, azul e branco.  
Há cerca de 200 anos, essa seleção passou a ser feita de forma mais criteriosa, levando ao aperfeiçoamento do padrão de cores e culminando com o surgimento das Nishikigoi, que são carpas de alto padrão, oriundas de uma linhagem premiada. 
São peixes de grande porte (atingem cerca de 1m) e, por isso, dificilmente são criados em aquários pois dependem de um volume de, pelo menos, 1000L para que não fiquem estressadas. Além disso, preferem viver em grupos, o que eleva ainda mais as proporções minimas do tanque de criação. 
As Kois são muito pacíficas e dóceis, tendendo à se acostumar com o criador. 


Um lago de carpas deve atender à algumas necessidades. Falaremos sobre algumas que são importantes para a segurança dos peixes. 
O tamanho do lago deve ser adequado à sua população, sempre considerando o tamanho do animal adulto. Para maior segurança respeite a proporção de 1000L por peixe. 
As bordas do lago são um fator importante pois as carpas costumam ficar presas em regiões pantanosas, o que pode lavá-las à morte. Por isso mote seu lago com paredes rochosas e inclinadas. Para evitar que gatos tentem "pescar" algum peixe, mantenha uma distância de 25cm entre a borda do lago e a superfície da água.
A qualidade da água e a quantidade de oxigênio dissolvido são dois fatores importantes. Carpas precisam de uma quantidade ligeiramente maior de oxigênio, em comparação com outras espécies do grupo. Por isso, certifique-se que não haja acumulo de folhas pois a decomposição destas consome muito oxigênio. A construção de uma cascata ajuda muito na oxigenação.
Alimente os peixes sem excessos. Utilize uma ração própria para carpas e alimente-as com pequenas porções, verificando se não há sobra de ração.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Como aclimatar o peixe ao aquário


A correta aclimatação do peixe ao introduzi-lo no aquário é fundamental para a sua saúde e sobrevivência, tanto no curto quanto no longo prazo. Por isso, tentaremos esclarecer algumas dúvidas e evitar fatos comuns e inconvenientes que decorrem do manejo incorreto dos peixes, como, por exemplo, a morte prematura do animal que faz com que muitos aquaristas desistam do hobby, achando que se trata de algo muito difícil.

O que é a aclimatação?

Hoje a técnica da aclimatação já é mais popular entre os aquaristas e é, normalmente, ensinada pelos vendedores no ato da compra.
Consiste em fazer com que o peixe se acostume com a água que encontrará no aquário e é normalmente descrita como "deixar o saquinho boiando antes de colocar o peixe no aquário". Iremos um pouco mais além e explicaremos outras formas de fazer a aclimatação.

Por que é necessário fazer a aclimatação?

A água possui uma série de parâmetros químicos variáveis, como o pH e a concentração de sais minerais dissolvidos. Além dos parâmetros químicos existem parâmetros físicos como a temperatura.
Por serem variáveis, é de se supor que os parâmetros da água do saquinho onde está o peixe, não sejam iguais aos do seu aquário.
Qualquer organismo aquático, utiliza mecanismos para se adaptar às condições do ambiente em que se encontra. Os peixes utilizam um mecanismo chamado osmorregulação.
Realizar alterações muito bruscas nos parâmetros químicos da água impede que este mecanismo se adapte às novas condições, o que pode levar o peixe ao óbito ou promover o surgimento de doenças.

Técnicas de aclimatação:

Deixar o saquinho boiando:
Esta técnica é quase sempre adotada pelos aquaristas e tem como função adaptar o peixe à temperatura do aquário.
Para realizá-la basta deixar o saquinho, ainda fechado, flutuando na superfície do aquário. Mantenha-o assim por cerca de 20 minutos.
Não esqueça de apagar as alguns minutos antes para evitar que as lampadas aqueçam o plástico, caso estejam muito próximas da superfície. Além disso, apagar as luzes reduz o estresse do animal.

Adicionar pequenas quantidades de água:
Após o término da primeira etapa da aclimatação, abra o saco plastico com cuidado e prendá-o de modo que, mesmo aberto, fique flutuando na superfície sem risco de afundar.
Agora, você irá colocar, a cada 5 minutos, pequenas quantidades de água do aquário dentro do saquinho. Não exagere na quantidade de água, a saúde do seu peixe depende da sua paciência. Coloque entre 20 e 30% do volume do saquinho. Por exemplo, se o saquinho tem 500mL de água, coloque 100mL de água do aquário à cada 5 minutos.
Quando o saco plástico estiver completamente cheio, retire parte da água, deixando-o com o volume inicial e reinicie o processo.
Após terminada esta segunda etapa, você poderá colocar o peixe no aquário. Ele estará adaptado aos parâmetros químicos e físicos do novo ambiente.

Aclimatando em aquários já habitados:
Algumas espécies de peixe podem apresentar comportamentos territorialistas, o que os torna agressivos com outros habitantes do aquário. Isso é mais notório quando se introduz um peixe em um aquário já habitado.
Procure sempre se informar sobre as características de comportamento de todas as espécies do seu aquário e mantenha juntas apenas as espécies compatíveis.
Para evitar problemas, sempre alimente os peixes antes de iniciar a aclimatação do novo peixe. Logo após alimentá-los apague as luzes. Isso fará com que fiquem menos agressivos e ativos.
Pode-se também mudar a disposição da decoração antes de introduzir um novo peixe. Com isso os habitantes antigos perdem o referencial de seus territórios e ficam mais doceis.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Evitando doenças em peixes ornamentais


Um dos maiores motivos para se acreditar que manter um aquário é algo muito difícil está nas doenças as quais os peixes estão susceptíveis. O que não é levado em consideração é que tais doenças não devem surgir entre os habitantes de um aquário quando este recebe alguns cuidados básicos. Desta forma, grande parte das doenças que acometem os peixes ornamentais podem ser evitadas através do manejo adequado.
Aqui discutiremos algumas técnicas e cuidados que podem ser adotados afim de prevenir a ocorrência de doenças.
Assim como no ser humano, uma das formas mais comuns de se contrair alguma doença é através de uma queda de imunidade, do sistema de defesa do corpo. Estamos acostumados a verificar este fato quando ficamos, por exemplo, expostos ao frio e contraímos a gripe.
Nos peixes ocorre algo muito semelhante e o que precisamos identificar são os fatores que levam à esta queda de imunidade. De maneira geral, diz-se que o estresse causa uma queda no sistema imune do animal e as causas para o estresse são muitas.
Listamos algumas das causas mais comuns para o estresse e a seguir falaremos especificamente sobre as mais importantes.
- Mudança de aquário
- Transporte
- Aclimatação incorreta
- Flutuações de temperatura
- Socialização inadequada
- Excesso de movimentação da água
- Utilização incorreta de substâncias químicas
- Falta ou excesso de ração
- Ração inadequada à espécie
- Superpopulação
- Manuseio ou captura muito freêntes
- Parâmetros da água inadequados

Dentre estes fatores alguns são mais comuns entre os aquaristas e devem ser corrigidos.
A aclimatação é um momento de extrema importância para se evitar alguma doença. Quando adquirir um peixe, mantenha-o durante alguns dias em um aquário isolado para fazer uma quarentena, evitando que o novo habitante traga algum parasita aos demais peixes, já existentes no aquário. Durante este período, tenha atenção à condição física do animal e ao seu comportamento. Pode-se elevar um pouco a temperatura da água (até o limite da espécie), isso aumenta o metabolismo do peixe e faz com que ele se alimente mais, fortalecendo seu sistema imune.
Quedas bruscas de temperatura ou mutanças nos parâmetros da água favorecem o surgimento de doenças. Por isso, mantenha um controle rigoroso dos parâmetros da água através de testes para aquários e use um aquecedor com termostato. Para saber mais sobre aquecimento leia o artigo "Aquecedor e Termostato para Aquário".
Mantenha um número de peixes compatível com o tamanho do seu aquário. A superpopulação faz com que haja deterioração da qualidade da água por conta do excesso de amônia produzida pelos peixes além de aumentar a disputa entre os animais por territórios.
Escolha espécies compatíveis! Isso pode ser feito facilmente observando os parâmetros ideais de cada espécie. Procure manter juntos peixes que vivam em uma mesma faixa de temperatura, pH e dureza.
Não exagere na alimentação. Ofereça a ração colocando pequenas quantidades na água e observe o comportamento dos peixes, se nem todos comeram ou se a ração acabou muito rápido, coloque mais um pouco e observe novamente. Alimente-os sem deixar sobrar comida. 
A ração escolhida deve ser adequada à espécie. Alguns peixes são carnívoros e necessitam de rações com alta concentração de proteína animal. Utilizar uma ração para peixes herbívoros faz com que o animal fique subnutrido o que abre porta para uma série de doenças. 
Se tomados estes cuidados seu aquário será, sem dúvida, muito mais saudável e lhe proporcionará mais prazer e divertimento.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Paracyprichromis nigripinnis

Resumo Técnico: 
Nome Científico: Paracyprichromis nigripinnis
Nomes Populares: Nigripinnis
Origem: África (Lago Tanganica)
Parâmetros da Água: Temperatura - 23 à 27°C / pH 8,5 à 9,0 / GH 11-18.
Informações Adicionais

Paracyprichromis nigripinnis é uma das espécies mais bonitas entre os ciclídeos africanos. É natural do Lago Tanganica e apresenta hábitos bastante pacíficos. 
Sua principal característica morfológica é cor azul neon em algumas partes do corpo. Os machos apresentam cor castanho alaranjado mais intenso que as fêmeas e todos possuem algumas listras longitudinais e as bordas das nadadeiras azul neon.
É um peixe muito ativo e passa boa parte do tempo nadando por todo o aquário em busca de comida. É onívoro e aceita muito bem todo tipo de ração industrializada além de alimentos vivos. 
Para que mantenha no aquário seu comportamento e aspecto natural, deve ser mantido em cardumes de ao menos 6 e em um ambiente estável, de preferência com um rigoroso controle dos parâmetros da água pois estes animais são sensíveis e mudanças bruscas podem causar problemas à sua saúde. 
A iluminação também é importante para realçar sua coloração. Use luminárias T5 com ao menos uma lâmpada azul actínica a qual realça as cores dos peixes.
São muito sociáveis e atingem, quando adultos, cerca da 10cm. 
Não se reproduzem facilmente e devem ser mantidos em aquários com ao menos 90L.

Altolamprologus calvus

Resumo Técnico: 
Nome Científico: Altolamprologus calvus 
Nomes Populares: Lamprologus Calvus
Origem: África (Lago Tanganica)
Parâmetros da Água: Temperatura - 23 à 27°C / pH 8,0 à 9,0 / GH 10-15
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Informações Adicionais

O Altolamprologus calvus é um ciclídeo africano que é apenas encontrado no Lago Tanganica. Suas principais características físicas são a cabeça alongada, uma grande boca voltada para cima que lhe dá aspecto de bravo e um corpo desproporcionalmente curto em relação à cabeça.
Possuem faixas pretas transversais e pontos brancos ao longo do corpo. Conforme ficam adultos, o corpo torna-se mais escuro e as faixas pretas ficam menos nítidas, sendo vistas mais facilmente em indivíduos jovens. 
Apesar de ser um ciclídeo africano, não é tão agressivo quanto os demais integrantes do grupo, tendo comportamentos mais agressivos durante o período de reprodução.
Mesmo sendo um peixe pouco agressivo, não deve ser mantido com espécies muito menores por conta dos seus hábitos alimentares. Esta espécie é carnívora e pode acabar comendo alevinos ou peixes de menor porte. Aceitam muito bem ração industrializada, mas esta deve ter uma alta concentração de proteína animal para atender às suas exigências nutricionais. 
O aquário deve possuir ao menos 75L. 
Os machos quando adultos chegam aos 15cm enquanto as fêmeas atingem cerca de 11cm, porém este isto não garante a identificação do sexo do animal.